Índice UV: você realmente conhece?





Esse calor insuportável somado à iminente falta de água e possíveis problemas com o fornecimento de energia elétrica faz-me sentir naqueles filmes sobre o fim do mundo. Lembra-me também do famoso texto Everybody is free to wear sunscreen, de Mary Schmich em que ela começa dizendo: “Se eu puder lhe dar um conselho para a vida é: use protetor solar.


Já me peguei em situações em que todas as mães deixavam seus filhos nadarem sob sol escaldante e minhas meninas ficavam tristes por eu não as permitir nadar naquela hora do dia. Todas as vezes essas mães inconsequentes me lançavam olhar de reprovação.

Minha avó paterna teve câncer de pele e talvez por isso eu seja tão neurótica em relação a minha pele. No entanto, desde Outubro do ano passado passei a acompanhar o chamado Índice UV por meio do site do Climatempo. Fui apenas consultar a previsão quando chamou minha atenção a palavra ALTÍSSIMO ao lado Índice UV. De lá pra cá observo que oscila entre altíssimo e, na maioria das vezes, EXTREMO.

Índice UV tem sido divulgado desde 1994 pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, a  (EPA). Ela é taxativa ao descrever o Câncer de Pele como uma epidemia global silenciosa. Confira abaixo como aplicar seu protetor solar de maneira correta:


Não é brincadeira. A Sociedade Brasileira de Dermatologia afirma que o câncer de pele vem aumentando sua incidência vertiginosamente em todo o mundo. Ela estima que ocorrerão a cada ano 100 mil casos de câncer de pele. No Reino Unido, mais de 2 mil pessoas morrem em decorrência desse câncer. Além disso, mais de 12 milhões de pessoas ao redor do mundo ficam cegas por conta de catarata que foi causada ou agravada por causa da exposição ao sol. Apenas 30% dos brasileiros se protege apropriadamente.

Câmaras de bronzeamento são mais perigosas ainda e a mídia mostrando corpos bronzeados como modelo de beleza em nada ajuda. O bronzeamento é mecanismo de defesa. Qualquer mudança no tom da pele, é dano! Além disso, o efeito dos raios é acumulativo, logo intervalos entre os banhos de sol não adiantam nada.

Mas eu não senti minha pele queimando! Sim, porque não sentimos esse raio. A sensação de calor vem dos raios infravermelhos, mas os ultravioletas chegam e entram em nosso corpo sem sentirmos.

Usar protetor solar não é sinal verde para ficar o dia exposto. Estudiosos dizem que é para ser usado quando expor-se ao sol for inevitável. Passar o dia à beira da piscina ou na praia, infelizmente é algo condenável.
E aí? O que fazer? Será que já chegamos na época em que não podemos mais sair de casa livremente como fazíamos?


Para saber mais:
http://raios-ultravioleta.info/





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