cabeçuda e carismática
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Conheci a galera do finissimo.com.br quando estive em Brasília para a cobertura do BFF (confira o especial Brasília em paradoxos da moda desejos vestíveis). Um povo do bem que mobilizou a vanguarda do jornalismo on line sobre moda e comportamento no Planalto Central. Passando pelo site dos meninos, que tem estofo para funcionar como um portal, achei esse post incrível. Foi inevitável a homenagem e o post aqui no f a n z i n e u r b a n o em uma das nossas mais novas editorias, observatório da imprensa. Com vocês o fino da bossa deBrasília!
Por Dalila Góes
Em nossa estréia aqui no Fino (olha a intimidade!) falei um tiquinho da Blythe, a boneca cabeçuda objeto de desejo que deixou a Barbie com jeitão de tia vintage. Tanto blá-blá-blá com a fofa está justamente na bagagem que vem junto com ela: feito atriz principal de novela mexicana, a bonita foi rejeitada por público e fabricante em 1972, ano de sua primeira edição. Acreditem, a coisinha aí de cima não durou um ano nas prateleiras porque simplesmente não vendia.
Justificativa: a molecada olhava e tinha medo da boneca miúda de olho gigante, cabeça idem e perna fina. Allison Kat, a designer-criadora, coitada, preferia topar com o capeta na esquina do que com uma Blythe. A pobre quase morreu. De raiva.
A virada aconteceu quando a produtora de vídeo Gina Garan ganhou uma boneca de presente e desandou a fotografar a danada em todos os cantos do mundo. As imagens caíram na internet e no gosto das japonesas, e em 2002 Garan lançou o livro This is Blythe, que hoje é o site oficial da boneca.
Com o sucesso da publicação, no final de 2002 a marca japonesa Takara topou relançar o brinquedo. Hoje existem dois tipo de Blythe: uma maior, de 28 cm, e a menor de 11cm, chamada de Petit Blythe. As grandes piscam e trocam os olhos (meda!). Existem livros japoneses que ensinam a fazer roupas, dão dicas de cabelos e penteados, e até catalogam os lugares do mundo onde a moça já foi fotografada.
FONTE: finíssimo
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