um rolé pela espanha

Ontem fui para a Espanha. Andando pela rua encontrei um casal sentado em um pátio. Pareciam amigos, se conheciam há pouco mas dividiam intimidades. Um deles me ofereceu uma taça de sangria, estrangeiro e curioso não tive pudores. Sentei, brindei e começamos a conversar. Lá pelas tantas e muitas sangrias depois, falávamos sobre amores possíveis e paixões inviáveis. Discorremos sobre trabalho, os urbanóides e seus pequenos problemas, egos inflados e impérios efêmeros. Sentados entre flores e texturas petiscamos por toda tarde. Hábito comum na Espanha caminhar pela noite para conhecer pessoas, comer e beber numa aprazível peregrinação urbana sob a luz da lua. Sem destino certo ou hora para acabar. A noite caiu fria e os lampiões sombreavam nossos rostos. Momento de continuar meu caminho, afinal, a viagem estava apenas no começo.

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